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NOSSA HISTÓRIA

O Grandioso Espírito Pae João de Aruanda deu início às primeiras

reuniões-etapas da Fraternidade Tabajara e convocou o Espírito Tabajara para dirigir

a Grande Obra, de alta importância espiritual que se iniciava na Terra.

O Grandioso Espírito Pae João de Aruanda deu início às primeiras reuniões-etapas da Fraternidade Tabajara e convocou o Espírito Tabajara para dirigir a Grande Obra, de alta importância espiritual, que se iniciava na Terra. As primeiras reuniões eram realizadas na propriedade do Irmão Fundador na Terra, Octávio Ferreira Paes, na Vila Tabajara, numa humilde cabana de sapé, com assentos em tocos de madeira.

 

Constituída a Diretoria, foi eleito Presidente o Irmão Geofredo Adolpho Silva, que dirigiu a Entidade até o seu desenlace corpóreo. Passou então a Entidade, com seu pequeno templo construído, por um período de pausa, tendo suas portas fechadas ao público.  O Irmão José Baptista de Carvalho foi o médium-chefe durante este período inicial, demonstrando caridade e benefícios através a sua mediunidade.

 

A Irmã Maria de Lourdes Poyares Labuto, médium missionária, estava em desenvolvimento espontâneo de sua mediunidade em seu lar. Os espíritos, junto aos Irmãos Paes e João Firme, estavam em irradiações em prol dessa médium em setembro de 1945. O Irmão Paes aconselhou o Irmão Álvaro da Silva Labuto a levar sua esposa, que se achava desenganada pelos médicos da Terra, até o Centro Fé, Esperança e Caridade de Jesus, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. O Irmão Álvaro, sem prevenir a esposa, seguiu o conselho e levou-a lá. O Espírito Pae João aconselhou a Irmã Lourdes a cumprir sua missão e disse que ele daria assistência e com Deus, tudo se acertaria. No dia primeiro de novembro de 1945, o Irmão Labuto levou sua esposa e os 4 filhos nascidos até aquela época - Álvaro Labuto Filho, Marco Antônio Labuto, José Carlos Labuto e Maria de Lourdes Labuto para fazerem uma visita à Vila Tabajara. Estando lá, após conversação agradável, o casal Octávio Ferreira Paes e Joana Vieira Paes levou-os ao Terreiro da Umbanda Tabajara. O ambiente fez com que a Irmã Lourdes ficasse maravilhada. Oravam na mesa o Irmão Paes e sua esposa. A médium Maria de Lourdes foi, então, descrevendo através a clarividência, o ambiente espiritual e, logo após, manifestada com o espírito Tia Maria, foi levada à mesa dos trabalhos. Através psicografia documentada, foi dada ordem para que fosse reaberta ao público os trabalhos espirituais da Fraternidade Tabajara, que fosse feito um aviso geral sobre a reabertura das sessões. Foi motivo de grande júbilo! E, desde então, o casal Labuto passou a frequentar assiduamente as reuniões, estipuladas pelos Guias Espirituais.

No dia 9 de junho de 1952 - era plenilúnio - numa sessão realizada na própria natureza, ao ar livre, defronte ao Templo, o Irmão Anchieta, através a médium Maria de Lourdes Poyares Labuto, fez lançamento da constituição na Terra da Ordem Sagrada Tabajara. Estavam presentes também os Irmãos Octávio Ferreira Paes, Joana Vieira Paes, Álvaro da Silva Labuto e seus quatro filhos.

No dia 24 de junho de 1952, por determinações do Astral Superior e motivado por circunstâncias físicas, o Templo Tabajara teve ordem para ser demolido, para ser reedificado em terreno próprio, doado espontaneamente pelo casal Paes. Através Ritual belíssimo com transposição de fogo simbólico pelos Irmãos Paes, Joana e Maria de Lourdes, foi feito o lançamento da Pedra Fundamental do Novo Templo (atual Santuário de Umbanda Tabajara), numa urna de bronze, foram colocadas várias inscrições bíblicas, por alguns Irmãos Diretores daquela época, no local agora simbolizado por uma estrela no pórtico principal do Templo.  Nesta ocasião foi cantado pela primeira vez o Hino da Fraternidade Tabajara, com letra e música transmitidas pelos espíritos Anchieta e Castro Alves pela médium Maria de Lourdes Poyares Labuto. Às 18 horas deste mesmo dia, foram iniciados na Ordem Sagrada Tabajara os Irmãos Maria de Lourdes Poyares Labuto, Octávio Ferreira Paes e Joana Vieira Paes. Teve, então, nesse dia, o início da Ordem Sagrada Tabajara na Terra. Todos os determínios, orientações e todas as diretrizes da O.S.T. foram dadas pelos Mentores Espirituais através a médium Maria de Lourdes Poyares Labuto.

 

No dia 25 de dezembro de 1952 foi inaugurado parcialmente o novo Templo Tabajara (atual Santuário de Umbanda Tabajara), cujas obras tiveram administração do construtor Irmão Becacicci sob determínios dos Mentores Espirituais por intermédio da médium Maria  de Lourdes. Nesta data foi criado o Departamento Juventude Tabajara e o Jornal O Tabajara, hoje parte do Departamento Comunicação Social Tabajara. 

 

No dia 24 de junho de 1953 foi inaugurada a Pia Batismal, no Congá de Pae João e o Vitral Sagrado no Setor de Fluidificação de águas. 

                                                                    

A médium Maria de Lourdes Poyares Labuto desencarnou em 29 de julho de 1975. A partir desta data, seu filho caçula, Luiz Augusto Labuto, aos vinte e um anos de idade, foi indicado para assumir a presidência do mês de dezembro, pelo Conselho Deliberativo da época. Passou a assumir funções várias junto à Umbanda Tabajara e à Fraternidade Tabajara. Desde os nove anos de idade foi presidente da Juventude Tabajara. Assumiu cargos da Diretoria no Conselho Auxiliar e Executivo, durante sua adolescência. Oficialmente assumiu sua missão junto à Umbanda Tabajara no dia 1º de maio de 1976. Todos os cinco Mentores Espirituais da Fraternidade Tabajara e vários outros espíritos atual no médium Luiz Augusto, através sua mediunidade, com a missão de comando que vem realizando desde então. O irmão Luiz Augusto Labuto é também Secretário Geral da Fraternidade Tabajara, o que o torna, conforme os Estatutos, seu representante legal perante todas as instituições públicas e privadas.

ESTATUTO DA FRATERNIDADE TABAJARA

Clique no link abaixo e faça o download do Estatuto da Fraternidade Tabajara.

Depoimento

DEPOIMENTO DO MÉDIUM-CHEFE

LUIZ AUGUSTO LABUTO

EM 23/04/2018

JÁ SE PASSARAM 42 ANOS...
No dia 23 de abril de 1976, dia dedicado ao meu Orixá de cabeça Ogum, respondi ao Caboclo Tabajara que aceitava a missão de ser seu médium, chefiando os trabalhos espirituais da Fraternidade Tabajara. Hoje sei que não há coincidências quando os acontecimentos se referem a assuntos de importância espiritual. E sei que muitas batalhas foram enfrentadas e vencidas, seja no plano espiritual, seja no plano material.


No dia 1º de maio de 1976, com o aval dos meus colegas do Conselho Deliberativo, passei a pertencer oficialmente ao corpo mediúnico da Umbanda Tabajara. Mais uma data com simbologia: dia do Trabalho. A começar pelo sobrenome: Labuto. Primeira pessoa do verbo labutar – eu labuto, que significa eu trabalho.


Unindo as duas datas, tenho duas ações importantes e sempre presentes em minha vida, que são: eu luto, eu trabalho.
O desenvolvimento mediúnico é constante. Com dedicação, a espiritualidade vai cada vez mais se apossando dos sentidos dos médiuns, para que cada atendimento seja bem realizado. Os dons vão surgindo um após outro, facilitando a concretização da Caridade, do Progresso material e espiritual, dentro do merecimento de cada um. Apesar da incorporação ser o dom mais comum na Umbanda, sei que outros dons se manifestaram antes mesmo de entrar para o corpo mediúnico e antes também de ter a graça da incorporação total do Mentor Chefe Tabajara.


Depois foram incorporando os demais Mentores: Pae João de Aruanda, Tia Maria, Caboclo Rosas e Cabocla Rosa de Jurema. Muitos outros espíritos e vários dons mediúnicos foram sendo desenvolvidos (tem uma lista publicada no jornal O Tabajara), sempre dentro de um contexto de necessidade espiritual ou para que os atendimentos e trabalhos espirituais sejam melhor realizados. 
A Fraternidade Tabajara completou 78 anos, em mais da metade desta jornada de Fé, Esperança e Caridade, muito tenho podido ser instrumento de várias realizações espirituais e trabalhado no plano material por várias obras aqui realizadas.
Deixo bem claro que sou aposentado como professor de inglês, profissão esta que exerci a partir dos 15 anos de idade, que a Fraternidade Tabajara não cobra nenhum dinheiro por trabalhos mediúnicos, que não autoriza a nenhum médium a realizar trabalhos fora daqui, que não recebo nenhum pagamento. Todos os donativos são para a Fraternidade Tabajara e suas obras e manutenção das instalações. 


Não procedemos como outras religiões e até Terreiros onde o Sacerdote principal tem várias formas de remuneração. E aqui defendo, veementemente, que assim continue sendo o nosso modo de proceder para sempre. 
No ano passado, alguns irmãos e irmãs se uniram para pagar um plano de saúde para mim. Aceitei porque realmente não estava conseguindo na saúde pública fazer exames ou consultas, nem custear, com a minha aposentadoria, um acompanhamento com médicos particulares. Mas isto é depositado em uma conta criada para esta finalidade, não é dinheiro destinado a outras despesas da Fraternidade Tabajara. Agradeço aqui a todos que colaboram.


Como nossos Mentores Espirituais vem repetindo, desde o ano de 1984, a Terra teria a partir de então, 50 anos – terminando em 2034 - para entrar no patamar de planeta de regeneração. Que isto significaria muitas mudanças. Que muitos estariam tendo a última oportunidade de evolução neste período de reencarnação. 
Ontem, em um atendimento, o Caboclo Tabajara informou que não estão tendo mais condição de reencarnar os que não alcançaram o patamar espiritual inicial de planeta de regeneração. Não há mais vagas, não há mais tempo ou condições. Que os que estão desencarnando, não tendo alcançado este nível espiritual, já estão sendo encaminhados para outro planeta, na fase inicial de planeta de expiação.


Já tem alguns anos que vem sido avisado que receberíamos na Fraternidade, cada vez mais, irmãos procurando o desenvolvimento mediúnico. Isto se dá porque a mediunidade praticada dentro do BEM, é a forma mais rápida de alcance do desenvolvimento espiritual almejado e necessário para na Terra permanecer. A todos os que aqui estão e aos novos que vierem nos próximos anos, desejo de todo coração que abracem, que pratiquem, com todas as suas energias, o nosso Lema.
Em sua reencarnação como Anchieta, Pae João de Aruanda já afirmava que as Três Chaves do Reino Divino são a Fé, a Esperança e a Caridade.


Dou Graças a Zambi Pai, aos Mentores Espirituais e a todos espíritos que me utilizam como médium, por me permitirem ser um intermediário por tantos anos. Que a caminhada continue... o Plano Espiritual há de saber até quando serei útil nesta Seara aqui na Terra. E após ela, estarei na Planície Tabajara, com certeza!

 

Com muito amor,

Luiz Augusto Labuto

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